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Em uma noite fria, o amor corre pelas ruas chuvosas. Sem rumo, sem destino. Tanpouco com algum objetivo. Quer apenas se sentir livre, dar vazão à torrente que não pode controlar. Não desvia das poças, não foge da lama. A diversão está, justamente, em experimentar encharcar seus pés no reflexo da luz do poste. Como se pudesse aquecer-se no espelho d’agua. Brinca. Festeja. Dança.
O amor é livre na chuva, no frio, na noite. E está escondido na xícara de café quente que o aguarda chegar.