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Tomado por uma revoada de borboletas, o estômago não sabia o que fazer. Sentia calafrios.

Os pulmões, incentivados pelo ritmo intenso de seu parceiro de cavidade torácica, empreendiam um fôlego galopante, em que a falta de ar culminava com um longo e sonoro suspiro.

O cérebro achou tudo muito divertido, encheu-se se serotoninas, endorfinas, dopaminas e outras substâncias que faziam-o sentir-se nas nuvens.

Porém, o coração não avisou ao cotovelo sobre os perigos da paixão. E esqueceu de alertar ao fígado sobre o amargo da desilusão.