Eu sempre desejei entrar por aquela porta.
Olhar por aquela sacada. E pensar o quão longe é o horizonte.
Eu sempre desejei receber um beijo ou um abraço de quem abrisse aquela porta.
Mas, naquele dia não.

Naquele dia eu só queria ganhar colo. Um cafuné deitada no sofá.
Eu só queria um afago. Um carinho sem dar nada em troca.
Você não percebeu. Mas, naquele dia, eu só queria sentir a liberdade.

Liberdade de estar ali. Pura e simplesmente estar ali.
Liberdade de ter encontrado um refúgio no teu afago.