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Estava quieta no seu canto. Até que o moço chegou cheio de encanto. Acabou o silêncio. O feitiço se quebrou. O uivo para a lua não veio do lobo da floresta, veio do corpo ofegante, retorcido de prazer. Porém, agora me tornei o “fantasma de vida” do moço. E não sei como fazer para ele parar com essa mania de assombração. Uivou para mim, agora quer fugir…

O moço tem medo daquilo que não pode controlar. Bobo, o primeiro uivo foi dado… e a lua que adormecia, agora vigia a noite solitária e fria.

(maio de 2012)